Os turistas venezuelanos.
Sempre que
se faz uma viagem, é normal trazer daquele lugar uma lembrancinha.
Algo que
represente o local visitado, a cultura, uma bebida, uma comida.
Ou algo que
Você não encontra em sua terra.
Quem vai a
Minas, volta sempre trazendo um queiro ou uma boa cachacinha.
Da
Argentina, trazemos vinhos e saboreamos a excelente carne.
Do Chile,
vinhos.
Assim como
na França, na Itália e também na Espanha.
Da Bélgica,
as melhores cervejas do mundo.
Pois os jogadores
venezuelanos que enfrentaram o Brasil na noite de terça-feira, em Fortaleza,
também foram às compras.
Encheram
sacolas com pasta de dente, sabonetes, desodorantes, papel higiênico... coisas
do tipo.
É alguma
especialidade brasileira? Talvez uma grande novidade?
Não, nada disso.
É que lá no
país deles, esses produtos básicos para a higiene são difíceis de encontrar e,
quando encontrados, vendidos a preços exorbitantes quase sempre no mercado
negro.
Esse é o
retrato da Venezuela chavista de hoje, a Venezuela tão queridinha da nossa
alegre esquerda.
Aliás, eis
aí uma boa sugestão de presentes que pululantes esquerdistas podem mandar para
o povo venezuelano: nada de livros de Marx, de conceitos leninistas, de
camisetas com fotos de Guevara: eles querem coisas mais simples, de maior
utilidade.
Aliás, me
lembrou outro queridinho da nossa plangente esquerda: Cuba.
Há alguns
anos a Seleção de basquete de Cuba estava no Brasil para disputar a Copa
América. Hospedaram-se no mesmo hotel que a Seleção Brasileira.
Fui
entrevistar a Hortência e, no meio da conversa, ela me falou sobre a
convivência com as alegres meninas cubanas.
Chamou-lhe a
atenção, entre outros, dois fatos:
1 – As meninas
não saíam à noite por causa das novelas da Globo. Não queriam perder um
capítulo. E insistiam em procurar alguém que soubesse o fim de uma novela
global que estava sendo exibida na Ilha e que já fora exibida aqui no Brasil há
uns 10 anos.
2 – Uma das
meninas queria de todo jeito comprar uma porta de carro, um Fusca, para levar
para o pai dela; o carro não tinha aporta de um lado e nem havia onde comprar.
Chaves,
Fidel, Evo, Lula..
.
Mudou sim.
E como mudou.
Galvão Bueno
repetiu à exaustão, durante a transmissão do jogo Brasil e Venezuela, que
aquele era outro jogo.
Nada daquilo
que havíamos visto contra o Chile, na derrota por 2 a 0.
“Agora, meu
amigo, é outra coisa” trovejou ele.
É, mudou,
sim, Galvão: mudou o adversário.
Também me
chamou a atenção ontem o Oscar: é gente boa, um garoto tranquilo, provavelmente
sem vícios, enfim, daria um excelente genro.
Mas, como
jogador de Seleção Brasileira...
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