segunda-feira, 5 de outubro de 2015




Ah!, esse Brasileirão.
 

Escrevi há alguns dias, aqui nesse valioso espaço, que o Campeonato Brasileiro é o maior campeonato de futebol do mundo.

Claro que houve quem concordasse e quem ficasse contra.

Geralmente, quem é contra se manifesta mais e costuma ser mais amargo, cáustico e até mais violento em suas observações.

Os mais serenos disseram que eu não entendo nada de futebol. Teve leitor que me acusou de estar delirando. Outros disseram que era patriotada.

Meu argumento é simples: os mais importantes campeonatos nacionais do mundo são sempre decididos entre dois ou três times.

No Brasileirão, assim numa olhada rápida, pelo menos 10 times tem chances reais de ser campeões.

No caso do Brasileirão-2015 há uma verdadeira gangorra entre os quatro primeiros colocados.

O Corinthians tem sido o time mais regular mas ainda não está seguro o bastante para se sentir campeão. São nove rodadas pela frente e o empate com a Ponte Preta neste fim de semana colocou o Galo mineiro cocoricando em seu cangote.

São apenas cinco pontos a separá-los.

O Grêmio por sua vez, faz o calor de seu chimarrão já quase chamuscar as penas do Galo.

São seis pontos a separá-los.

Em quarto lugar está o Santos, um fenômeno. Por três vezes os santistas derraparam na zona de rebaixamento e agora estão entre os quatro primeiros.

São 15 pontos a separá-lo do líder Corinthians.
É uma distância muito grande, imensa. Mas é bem menos do que aquela distância quando patinou na escorregadia zona do rebaixamento.

O São Paulo vem em quinto lugar com os mesmos 46 pontos do Santos e uma dúvida que persegue seus torcedores: qual será o desempenho do Tricolor no próximo jogo: vai arrasar ou ser arrasado? O técnico fica ou vai embora?

Outro cheio de dúvidas é o Palmeiras, sexto lugar, com 45 pontos. Brilha num jogo, desaparece no outro.

Vejam só:

- Massacrou o Fluminense no Maracanã: 4 a 1.

- Bela vitória em cima do Grêmio, no Pacaembu, 3 a 2.

- Empatou com o Internacional, em Porto Alegre, e depois venceu na Allianz Parc num jogo empolgante pela raça dos dois times.

- Empatou com o São Paulo, resultado normal para um clássico.

- Foi massacrado pela Chapecoense, 5 a 1, lá em Chapecó.

Enfim, o torcedor palestrino também nunca sabe qual será o desempenho do próximo jogo.

Mas, a quarta vaga do G4, onde está o Santos, está aberta. Também a disputam: São Paulo, Palmeiras, Flamengo e Internacional.

Lá em baixo é que as coisas estão mais ou menos definidas: Joinville, lanterna, Vasco, em 19º; Figueirense, em 18º e Goiás, em 17º parecem condenados.

É verdade que o Coritiba, em 16º com 33 pontos, e o Avaí, 15º, também com 33 estão a um passo do abismo.
 

Boa Notícia

 
Apesar da chapuletada de ontem, eis uma boa notícia para os palmeirenses: está nas bancas a revista "Palmeiras, Edição Histórica, A História de uma Paixão".
Revista que eu e o também jornalista Silvio Natacci fizemos com muito carinho, contanto a gloriosa história do Palmeiras. É uma publicação On Line Editora.
Já, nas bancas.



Triste Notícia

Lá se vai mais um amigo
Morreu nesta manhã em João Pessoa meu cunhado, o irmão da Vera, Francklim Teixeira da Silva. O Francklin tinha 68 anos e morreu embolia pulmonar. Em 1968 eu o trouxe de Belo Horizonte para São Paulo. Ele trabalhou no Estadão, no Departamento de Circulação. Formou-se em jornalismo aqui em SP. Alguns anos depois mudou-se para João Pessoa.
Foi sempre um ótimo companheiro.
Que Deus o tenha
  

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