Esse, sim, foi de tirar o
fôlego.
São dois
times antigos – o Corinthians de 1910 e o Palmeiras de 1914. Desde os primeiros
jogos estabeleceu-se a rivalidade entre eles.
No primeiro
jogo, em 1917, o Palestra Itália (como era chamado o Palmeiras na época),
venceu por 3 a 0. Placar que o Corinthians dois anos depois devolveu.
A maior
goleada pertenceu ao Palmeiras: 8 a 0, em 1933; o melhor resultado corintiano
foi 5 a 1, em 1952.
No cômputo
geral, os números são estes: 348 jogos (incluído o último, deste domingo, 5/09/2015);
o Palmeiras venceu 122, o Corinthians 120, com 107 empates; do total de 971
gols, o Palmeiras marcou 504 e o Corinthians 467.
Mas o jogo
deste domingo foi de fazer justa ao bordão do ótimo narrador Galvão Bueno: “Haja
coração!”
A nova e
bela casas palmeirense recebeu cerca de 35 mil torcedores, número ate pequeno,
se comparados com outros de antigamente, como aquele Palmeiras 1 x Corinthians
0, em 1974, final do Campeonato Paulista, com 120.522 pagantes, números que
jamais serão novamente alcançados devido às reformas dos estádios brasileiros
que diminuíram a capacidade de público.
Mas, dentro
de campo, os dois times deram verdadeiro show de bola. Jogo disputado com
muita raça, mas também com técnica; jogadas fortes, mas sem deslealdade; gols
que misturaram técnica, oportunismo e sorte.
O Palmeiras
fez 1 a 0, aos 18 minutos, com o lateral Lucas num lance em que ele contou coma
sorte, já que a bola desviou no lateral corintiano Arana; sei minutos depois,
Arena empatava o jogo na ela conclusão de uma bela jogada de Malcon; apenas dois
minutos depois, Lucas cruzou para Robinho marcar de cabeça, em jogada de grande
oportunismo: 2 a 1.
Pois, aos
37, num bate rebate dentro da área palmeirense, o zagueiro Amaral marcou
contra, empatando o jogo: 2 a 2.
Dudu, também
de cabeça, colocou o Palmeiras na frente, aos 41 minutos do primeiro tempo: 3 a
2.
Intervalo e
tempo para colocar um exordil em baixo da língua.
No segundo
tempo, jogo ainda muito disputado, mas que parecia levar par ao empate. Até que
aos 43 minutos, numa jogada de pura sorte, o zagueiro corintiano Felipe
cabeceou para a bola desviar na cabeça de Vágner Love e empatar definitivamente o
jogo: 3 a 3.
Jogaço! Veja
os gols:
Continuo com
essa opinião. Lá no Mineirão, o que se viu foi um jogo de alta técnica e também
empolgante. O que se viu na Allianz Parque foi um jogo que não teve tanta
técnica, mas foi arrebatador: afinal, foram seis gols.
Renasce a Raposa
O adversário
não foi assim tão forte, mas a goleada de 5 a 1 do Cruzeiro sobre o Figueirense
foi para lavar a alma dos cruzeirense e tirar o time das vizinhanças da
pegajosa zona do rebaixamento. Foi a chamada esteia com o pé direito do
treinador Mano Menezes.
O próximo é
duro, o Flamengo, no Maracanã. Mas uma boa oportunidade para o Cruzeiro provar
que se reencontrou nas mãos de Mano Menezes.
Veja os
gols:
No clássico
carioca, o Flamengo teve a mãozinha do juiz e o bração do zagueiro Wallace no
passe para o goleador Sheik fazer Mengo 1 a 0.
Entrevistado
no intervalo do jogo, o agueiro Wallace na maior cara de pau, sem ficar um
pouquinho corado sequer, disse que não se lembrava se bola havia batido em seu
braço.
Apesar do
erro de jogadas de violência, a vitória do Mengo, 3 a 1, foi justa.
Outro erro do
juiz na rodada beneficiou o Santos n empate, 1 a 1, com o Sport, no Recife.
O gol
santista, do artilheiro Ricardo Oliveira, foi em tremendo impedimento. Daqueles
que, antigamente, a gente dizia que o jogador estava na banheira, com sabonete
e tudo.
A sonolenta Seleção
Brasileira
Jogando
contra um adversário fraco, a Costa Rica, nos Estados Unidos, a Seleção do Dunga
venceu com magérrimo 1 a 0, num jogo que provocou mais sono do qualquer remédio
a base de benzodiazepina.
E, para quem acha que somente os juízes brasileiro erram, o
canadense Mathieu
Boudreau errou duas vezes, em dois gols.
Para equilibrar, uma de cada lado.

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