segunda-feira, 7 de setembro de 2015



Esse, sim, foi de tirar o fôlego.

 A história dos jogos entre Palmeiras e Corinthians, chamado em São Paulo de Derby, é cheia de placares avantajados, de jogos históricos.

São dois times antigos – o Corinthians de 1910 e o Palmeiras de 1914. Desde os primeiros jogos estabeleceu-se a rivalidade entre eles.

No primeiro jogo, em 1917, o Palestra Itália (como era chamado o Palmeiras na época), venceu por 3 a 0. Placar que o Corinthians dois anos depois devolveu.

A maior goleada pertenceu ao Palmeiras: 8 a 0, em 1933; o melhor resultado corintiano foi 5 a 1, em 1952.

No cômputo geral, os números são estes: 348 jogos (incluído o último, deste domingo, 5/09/2015); o Palmeiras venceu 122, o Corinthians 120, com 107 empates; do total de 971 gols, o Palmeiras marcou 504 e o Corinthians 467.

Mas o jogo deste domingo foi de fazer justa ao bordão do ótimo narrador Galvão Bueno: “Haja coração!”

A nova e bela casas palmeirense recebeu cerca de 35 mil torcedores, número ate pequeno, se comparados com outros de antigamente, como aquele Palmeiras 1 x Corinthians 0, em 1974, final do Campeonato Paulista, com 120.522 pagantes, números que jamais serão novamente alcançados devido às reformas dos estádios brasileiros que diminuíram a capacidade de público.

Mas, dentro de campo, os dois times deram verdadeiro show de bola. Jogo disputado com muita raça, mas também com técnica; jogadas fortes, mas sem deslealdade; gols que misturaram técnica, oportunismo e sorte.

O Palmeiras fez 1 a 0, aos 18 minutos, com o lateral Lucas num lance em que ele contou coma sorte, já que a bola desviou no lateral corintiano Arana; sei minutos depois, Arena empatava o jogo na ela conclusão de uma bela jogada de Malcon; apenas dois minutos depois, Lucas cruzou para Robinho marcar de cabeça, em jogada de grande oportunismo: 2 a 1.

Pois, aos 37, num bate rebate dentro da área palmeirense, o zagueiro Amaral marcou contra, empatando o jogo: 2 a 2.

Dudu, também de cabeça, colocou o Palmeiras na frente, aos 41 minutos do primeiro tempo: 3 a 2.

Intervalo e tempo para colocar um exordil em baixo da língua.

No segundo tempo, jogo ainda muito disputado, mas que parecia levar par ao empate. Até que aos 43 minutos, numa jogada de pura sorte, o zagueiro corintiano Felipe cabeceou para a bola desviar na cabeça de Vágner Love e empatar definitivamente o jogo: 3 a 3.

Jogaço! Veja os gols:


Gostaria de lembrar que há cerca de um mês falei aqui de Atlético Mineiro 3 x São Paulo 0, no Mineirão, jogo que há muito tempo não via.

Continuo com essa opinião. Lá no Mineirão, o que se viu foi um jogo de alta técnica e também empolgante. O que se viu na Allianz Parque foi um jogo que não teve tanta técnica, mas foi arrebatador: afinal, foram seis gols.


Renasce a Raposa

O adversário não foi assim tão forte, mas a goleada de 5 a 1 do Cruzeiro sobre o Figueirense foi para lavar a alma dos cruzeirense e tirar o time das vizinhanças da pegajosa zona do rebaixamento. Foi a chamada esteia com o pé direito do treinador Mano Menezes.

O próximo é duro, o Flamengo, no Maracanã. Mas uma boa oportunidade para o Cruzeiro provar que se reencontrou nas mãos de Mano Menezes.

Veja os gols:


 
Juiz outra vez

No clássico carioca, o Flamengo teve a mãozinha do juiz e o bração do zagueiro Wallace no passe para o goleador Sheik fazer Mengo 1 a 0.

Entrevistado no intervalo do jogo, o agueiro Wallace na maior cara de pau, sem ficar um pouquinho corado sequer, disse que não se lembrava se bola havia batido em seu braço.

Apesar do erro de jogadas de violência, a vitória do Mengo, 3 a 1, foi justa.

Outro erro do juiz na rodada beneficiou o Santos n empate, 1 a 1, com o Sport, no Recife.

O gol santista, do artilheiro Ricardo Oliveira, foi em tremendo impedimento. Daqueles que, antigamente, a gente dizia que o jogador estava na banheira, com sabonete e tudo.

 

A sonolenta Seleção Brasileira

Jogando contra um adversário fraco, a Costa Rica, nos Estados Unidos, a Seleção do Dunga venceu com magérrimo 1 a 0, num jogo que provocou mais sono do qualquer remédio a base de benzodiazepina.

E, para quem acha que somente os juízes brasileiro erram, o canadense Mathieu Boudreau  errou duas vezes, em dois gols. Para equilibrar, uma de cada lado.

 

 

 

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