quinta-feira, 27 de agosto de 2015




 


Nasce um craque

 

Quando parece que o futebol brasileiro está chegando ao fundo do poço, a Divina Providência nos dá um craque que faz nossa esperança renascer.

Às vezes, até mais de um.

Foi assim com os Ronaldo, Fenômeno e Gaúcho; com Rivaldo; com Kaká; Robinho; Neymar – para ficar nos últimos e mais notórios.

Pois Ela nos manda agora um jovem que tem nome e sobrenome santificados: Gabriel de Jesus, de apenas 18 anos.

É do Palmeiras. Mas, muito antes, de Jesus.

Quem acompanha as categorias de base do Palmeiras e já viu jogos desse menino já se maravilha com seu futebol. Sabiamente, o Palmeiras vem cercando o garoto de cuidados. Nada de muita exposição, nada de muita badalação.

Mas a atuação dele na noite de quarta-feira, na vitória por 3 a 2 sobre o Cruzeiro, no Mineirão, foi de tamanho brilho que não há como escondê-lo.

É como tentar esconder a luz do sol.

Os dois gols que marcou e o passe para o gol de Barrios são obras de craques.

Vejam os melhores momentos e prestem atenção nestes detalhes: 1 – no gol do Barrios, o toque sutil que abre a jogada e deixa a bola livre e limpa para Barrios marcar; no segundo gol, Gabriel disputa a bola, lança Dudu na esquerda, corre em direção à área e estica a mão pedindo a bola – recebe e marca. O terceiro gol é uma pintura, feita com a maestria, a calma e a certeza dos grandes mestres. Veja e reveja.


 

O doce sabor

da vingança

 

O técnico Marcelo Oliveira é muito elegante, educado e sutil: jamais vai admitir que a vitória e eliminação do Cruzeiro da Copa do Brasil teve, para ele, um sabor todo especial. Afinal, há poucos meses, foi dispensado por esse mesmo Cruzeiro a quem ele deu muitos títulos, muitas alegrias.

Bateu o Cruzeiro em São Paulo e voltou a batê-lo no Mineirão.

Vejo nessa eliminação mais do que uma vingança por mais saborosa que ela seja: vejo uma justa reparação.

 

Inferno

astral de Luxemburgo

 

O técnico Vanderlei Luxemburgo, hoje no Cruzeiro, está enfrentando mais um problema extracampo. Dessa vez, o hotel e cassino Wynn Las Vegas (EUA) acusa o treinador de ter uma dívida de 139 mil dólares, ou cerca de R$ 428 mil, e procurou o sistema judiciário brasileiro para tentar amenizar o prejuízo.

O Wynn, um dos mais caros e luxuosos cassinos da região, contratou advogados no Brasil e encaminhou cópias dos documentos assinados  por Vanderlei quando passou pelo local, em 28 de fevereiro de 2014.

Luxemburgo não consegue ganhar nem em campo, vai ganhar em cassino?

 

Como o

Último jogo

 

O simpático técnico colombiano do São Paulo, Juan Carlos Osorio, fez um pedido aos seus jogadores antes do jogo contra o Ceará, em Fortaleza, nessa quarta-feira.

- Só quero em campo quem tiver a disposição para entrar em campo e jogar como se fosse seu último jogo.

Deu certo. O São Paulo, que havia perdido a primeira partida por 2 a 1, em pleno Morumbi, precisava vencer por dois gols de diferença: venceu por 3 a 0.

Até mesmo Rogério Ceni que não estava com totais condições físicas entrou em campo para “jogar o último jogo”.

Veja os gols:

https://youtu.be/wOjHIOXI2jE

 

 Caiu no Itaquera...

Mais uma vez.

 

A derrota para o Santos, 2 a 0, nesta quarta-feira, foi apenas a quarta derrota corintiana na Arena Corinthians, em Itaquera.

Seria um bom número, se não fosse também a terceira eliminação.

A primeira derrota foi exatamente na estreia, contra o Figueirense. Depois, perdeu para o Palmeiras e para o paraguaio Guarani.

O grande problema é que a derrota para o Palmeiras representou a eliminação no campeonato paulista; para o Guarani, a saída da Libertadores. E a última, para o Santos, a eliminação da Copa do Brasil.

Tudo bem que o Timão está legal no Brasileirão, é líder e vem jogando bem.

Mas essas eliminações devem doer muito para os corintianos.

Veja como o rápido ataque santista desmontou a defesa corintiana:

https://youtu.be/wOjHIOXI2jE

 

Marcão

outra vez


O gol que garantiu a vitória do Figueirense sobre o Atlético Mineiro, 2 a 1, saiu aos 44 minutos do segundo tempo, Marcão de cabeça. Esse Marcão é o mesmo que também eliminou o Botafogo na rodada anterior da Copa do Brasil, com um gol no finalzinho do jogo.

O Galo, que saiu na frente, teve o zagueiro Leonardo expulso, ainda no primeiro tempo, injustamente segundo quem viu o jogo.

Porém, levar dois gols de escanteio no mesmo jogo mostra que tem alguma coisa de errado com a defesa.

Veja os gols:

https://youtu.be/FWDXV41aHTg

 

Gol maroto,

Vasco diboa...

 

A fase do Vasco no Brasileirão não é muito boa. Aliás, é péssima.

Mas, na Copa do Brasil, o Vascão vem se dando bem. Venceu o Flamengo no primeiro jogo e entrou no Maracanã precisando apenas do empate. E foi exatamente o que conseguiu: 1 a 1.

Levou um gol meio esquisito, maroto. O atacante do Flamengo, creio que o Guerrero, corria para sair do impedimento, passou à frente do zagueiro do Vasco que marcou contra. O juiz entendeu que o Guerreiro não participou da jogada. Eu acho que ele participou sim: atrapalhou o zagueiro.

Confira:

https://youtu.be/FZ6S_lgpJtk

terça-feira, 25 de agosto de 2015


À esquerda, Amaury Castro, volante que defendeu o Cruzeiro de 1957 a 1960 (morreu aos 79 anos em 2012); ao centro Cidinho Bola Nossa e à direita jogador que não consegui identificar mas que, pela  camisa, parece ser do Siderúrgica.


Caiu em Itaquera,

O juiz coopera.

 

A singela, mas elegante rima do título que, aliás, traz rica e criativa metáfora, é de autoria atleticano-jornalista-escritor-contista-cronista-empresário Gilberto Mansur e me foi enviada a respeito do meu último blog, que dediquei mais à beleza e conforto da Arena Corinthians do que à tranquila vitória corintiana sobre o Cruzeiro.

Não que o Mansur tenha ficado triste com a derrota do Cruzeiro. Looonge disso!

O também jornalista e pioneiro no marketing político do Brasil, Chico Santa Rita (que acaba de lançar o livro “De como Marina e Aécio ajudaram a eleger Dilma” (160 páginas, R$ 34,90), palmeirense, aproveitou para responder ao amigo Gilberto Mansur:

Caiu no Mineirão,

O juiz mete a mão.

Santa Rita está se referindo ao pênalti cabeludo que o juiz deu a favor do Atlético no jogo contra o Palmeiras, no último domingo.

A rima é boa também, só que o jogo foi no Horto e não no Mineirão.

Talvez a rima possa ser ampliada:

 

Caiu no Horto

Ou no Mineirão,

O juiz mete mão.

 

O certo é que se o futebol em si já mexe com todo mundo, arbitragem então nem se fala.

Eu parto do princípio que o juiz é honesto.

Ele erra por que é humano.

Assim como erra o centroavante goleador que perde gol feito; o grande goleiro que toma um frango; o médico que amputa a perna errada; o jornalista que aponta o grande favorito para o jogo do dia seguinte e o grande favorito perde de cinco; assim como um Brasil que perde por 7 a 1 para a Alemanha.

Não que o juiz pertença a uma casta de virgens imaculadas que jamais conheceram o erro. Até porque o santo, só é santo depois que morre.

Mas o juiz não pode competir com dezenas de câmeras de televisão que olham como se tivessem mil olhos e repetem os erros à exaustão. É tanta repetição que chega um momento que aquele errinho difícil de encontrar, passa a  parecer um grande escândalo.

Não se pode negar, também, que a maioria dos erros favorecem o time grande. Na maioria das vezes, os times de casa e, daí, a origem dos juízes caseiros.

Eu nunca vi um juiz “roubar” a favor do meu América. Não que sejamos um time pequeno. Afinal, a nata de Minas torce pelo América. Não temos culpa se na terra do queijo a nata é pequena.

Há sempre um juiz roubando para alguém.

Aqui em São Paulo conta-se que antigamente, naquele tempo em que os grandes roubos se limitavam a pênaltis não marcados, um determinado juiz, devidamente comprado, assinalou um pênalti não existente a favor de seu “patrão”.

O batedor do pênalti errou e o juiz mandou repetir. Ele errou novamente. O juiz mandou repetir e só então ele marcou para alívio do homem de preto que pôde respirar aliviado e receber sua grana. O pixuleco da época.

O juiz mineiro Joaquim Gonçalves carregou o apelido de Qim-quim Carijó em alusão ao Galo; José de Assis Aragão, paulista que apitou uma temporada no futebol mineiro, recebeu o apelido de Aragalo.

Mas ninguém foi tão famoso quanto Alcebíades Magalhães Dias, o juiz atleticano apelidado de Cidinho Bola Nossa.

E por que o apelido Bola Nossa? O próprio Cidinho contou milhares de vezes:

- Atlético e Botafogo do Rio jogavam na inauguração do estádio do Cruzeiro em 1949. Afonso e Santo Cristo disputavam a bola para saber de quem era o lateral. Quando o beque do Atlético me perguntou de quem era a bola, deixei escapar uma frase que me acompanhou para o resto da vida – É nossa, Afonso, a bola é nossa".

Ouvi, certa vez, o relato de Kafunga, histórico goleiro do Atlético e do futebol Mineiro que, após deixar as chuteiras, tornou-se comentarista de rádio.

Segundo Kafunga, o Atlético enfrentou o Corinthians no Pacaembu, em jogo amistoso, e Cidinho era o juiz (explica-se: na época, os times que viajavam levavam o seu juiz). Jogo duro, mas o Galo conseguiu fazer 1 a 0.

Kafunga, goleiro malandro, começou a fazer cera, retendo a bola. A torcida vaiava, xingava, gritava. Os jogadores do Corinthians cercaram o franzino Cidinho, exigindo providências.

Cidinho tirou um pique do meio do campo até o gol onde estava Kafunga e com gestos exagerados, como se tivesse dando a maior bronca do mundo, gritou par ao goleiro:

- Pode fazer cera, pode fazer cera que eu não vou descontar nada!

Cidinho foi aplaudido pela torcida e o Galo ganhou por 1 a 0.

Ao terminar a sua carreira de juiz, Cidinho candidatou-se a vereador. Seus cartazes de propaganda eram mais ou menos assim:

 

Para Vereador

Alcebíades Magalhães Dias

O Cidinho Bola Nossa

 O marketing político em ação, muitos anos antes de Chico Santa Rita.

Claro, foi eleito.
A proveito o carreto e mostro também o meu livro:
www.martinsfontespaulista.com.br
 
O novo livro de Chico Santa Rita e Fernanda Zuccaro



 
 

segunda-feira, 24 de agosto de 2015




Na chegada, destaque para as linhas elegantes da arquitetura


Caiu em Itaquera...

 Finalmente, fui conhecer o estádio do Corinthians.

É simplesmente magistral.

Moro no Jaguaré, Zona Oeste de São Paulo, e a Arena do Corinthians fica no quase no extremo da Zona Leste, em Itaquera.

Gastei cerca de uma hora, num cálculo arredondado. Foram 20 minutos de carro de minha casa até à estação de metrô mais próxima que é a Barra Funda-Palmeiras.

Dali até descer na estação Arthur Alvim, caminhar e chegar no magnífico saguão da entrada Oeste Superior da Arena foram mais 40 minutos.

Viagem tranquila, metrô com ocupação razoável, sem apertos, sem superlotação. Gente bem humorada até mesmo um torcedor do Palmeiras, com a camisa de seu time, no meio de tantos corintianos se dava bem e explicava, meio sem graça, a camisa verde no meio daquela multidão alvinegra:

- Estou indo para casa, moro em Itaquera, bem perto do estádio de Vocês. É muito bonito, respondia politicamente correto.

Quem vai à Arena Corinthians pode também descer na estação Itaquera, dependendo da sua localização dentro do estádio. No nosso caso, estávamos eu, minha caríssima metade Vera Sofia, o filho Cássio e os Netos Larissa, Vinicius e Artur, todos no setor Oeste Superior, daí a opção por descer na penúltima estação, a Arthur Alvim.

O saguão de entrada é algo muito luxuoso. Quem for colocado ali de olhos vendados e sem saber para onde vai, jamais dirá que está em um estádio de futebol assim que tirar a venda.

O piso é todo em mármore branco que, com o pé direito altíssimo, confere nobre claridade ao local.

Há farta sinalização e o pessoal de apoio oferece informações precisas.

Os banheiros, limpos antes do jogo, estavam limpos também após o jogo. Um golaço, em se tratando de banheiro de campos de futebol.

O gramado é espetacular, a visibilidade excelente.

Neste domingo, a Arena Corinthians bateu o seu recorde de público pós Copa do Mundo: 41.014 pagantes (na Copa do Mundo a capacidade do estádio havia sido ampliada para 60 mil torcedores com a instalação de arquibancadas que, mais tarde, foram removidas).

Ainda não conheço a Allianz Parque, a arena do Palmeiras. Mas, sem dúvida alguma, sua modernidade seu conforto estão entre os primeiros itens a explicar a excelente média de público que possui.

Também  Maracanã remodelado tem ajudado ao Flamengo. No Ri também o novo Maracanã é muito mais confortável que o antigo. O mesmo deve-se dizer do Mineirão.

Veja as cinco melhores médias de público neste Brasileirão (as médias se referem aos 10 jogos dos times como mandante), segundo o site: www.srgol.com.br :

1 – Palmeiras, média de 34.276 por jogo;

2 – Flamengo, 30.303;

3 – Corinthians, 28.303

4 – Atlético MG, 27.953;

5 – Grêmio, 23.650.

 Bola na rede.

 Com diria o saudoso narrador, companheiro e amigo Enio Rodrigues, o que “vale é bola na rede”. Com a bola rolando, o Corinthians partiu para cima do Cruzeiro e já aos cinco mintuos havia criado duas chances de gol. E o Cruzeiro uma.

Ótimo jogo.

Para alívio dos corintianos, Vágner Love de sencantou e marcou dois gols (o terceiro foi de Jádson) na vitória por 3 a 0.

E para maior alívio ainda, o Corinthians marcou e não recuou como costuma fazer. Mesmo vencendo por 3 a 0 ainda levou perigo ao gol cruzeirense defendido por Fábio.

Assim como Corinthians, o Atlético-MG fez sua lição de casa e venceu o Palmeiras por 2 a 1; o Flamengo passou pelo São Paulo, 2 a 1 (ambos os jogos de virada); o Grêmio ficou no 0 a 0 com a Ponte e o grupo que forma o G4 continuou o mesmo: Corinthians, Atlético, Grêmmio e Fluminense.

 Série B

 No campeonato dos mais pobres, o meu América, que empatou cm o Bahia, segue firme no G4 – sinceramente, não sei se a notícia é boa ou não. Será que se subir não vai dar vexame? Tenho meus medos.

Eis o Grupo :

1 – Vitória, 37 pontos;

2 – Botafogo, 36;

3 – América, 35;

4 – Sampaio Correia, 34.

Tudo juntim...
De um lado, a bela neta Larissa; do outro a bela caríssima metade Vera Sofia.
Os netos Vinicius e Artur, e o filho Cássio.




 
 

 

segunda-feira, 17 de agosto de 2015


Avenida Paulista exalando Democracia no domingo
 
Doce cheiro da democracia

 
Subi  os últimos degraus da estação de Metrô Masp-Trianon e dei de cara com a democracia e seu cheiro inebriante: milhares de camisas amarelas e verdes, faixas, cartazes, chapéus, apitos, pessoas sorridentes que não se conheciam mas se cumprimentavam lotavam a avenida Paulista.

Senti-me emocionado e importante por participar de tão importante momento da vida do nosso, ainda, verde e amarelo Brasil.

As palavras de ordem eram gritadas, aplaudidas e repetidas: “Fora, Dilma!” , “Lula ladrão, seu lugar é na prisão!”, “Abaixo a corrupção!”, uma delas mais longa e muito repetida: “A nossa / bandeira jamais será vermelha”.

O clima de patriotismo, as palavras de ordem me remeteram para as violentas manifestações após o golpe de 64.

Nas primeiras delas, eu era apenas um cidadão, trabalhando como linotipista nas oficias do jornal Minas Gerais; mais tarde, já participava como jornalista cobrindo o eventos.

Nos dois casos, era preciso muita rapidez para correr e não apanhar da polícia. Primeiro, lá em Belo Horizonte, depois em São Paulo, já no Jornal da Tarde.

Em BH, muros e paredes apareciam pixados com inscrições do tipo “Yankees, go home”!, “Gordon, go home”. Se referia Lincoln Gordon o embaixador  norte-americano no Brasil que teve participação ativa no golpe de 1964.

Em São Paulo, já se cantava “O povo unido, jamais será vencido”. E também “Pra não dizer que não falei das flores”, belíssima canção de Geraldo Vandré.

Nos dois casos, eram bombas de lacrimogênio, tiros com balas de verdade e cavalarias em cima dos manifestantes. Fora as prisões seguidas de porradas no Dops.

Tudo isso, a gente fazia pensando que estava lutando contra a ditadura militar, a favor da democracia. Aliás, coisa que a presidente Dilma volta e meia gosta de relembrr: “Lutei cntra a ditadura para trazer de volta a democracia”... diz ela, quando se faz entender.

Em um debate na Folha, o jornalista Fernando Gabeira disse: “Havia muita gente lutando pela democracia naquela época, mas não nós do grupo armado. Nós queríamos derrubar a ditadura e implantar a ditadura do proletariado. Não dá para voltar atrás e querer consertar o passado, dizendo agora que estava lutando pela democracia”.

Quando mentira a gente ouve hoje dos ex-guerrilheiros armados que se colocam como mártires defensores da democracia.

Na verdade, o povo era apenas massa de manobra (a tal luta de classes) para derrubar a ditadura militar e impor a ditadura do proletariado, um regime imaginado pela teoria de Karl Marx há 200 anos e que até hoje não saiu do plano teórico.

Mas, voltando à democrática avenida Paulista, cada um dava a mensagem que queria.

Hoje, segunda-feira, vejo nesse incrível mundo do Facebook que uma velhinha carregava um cartaz dizendo que a Dilma deveria ter morrido na prisão.

O pessoal da esquerda fofa logo apontou a periculosidade da velhinha, uma terrorista sanguinária. O cartaz rolou pela internete como se aquela tivesse sido a mensagem de 200 mil pessoas na avenida Paulista.

Ah!, como essa esquerda é fofa.

Enquanto isso, não muito distante dali, o pessoal da Cut se reunia em apoio ao ex-presidente Lula. Foram 600 pessoas levadas de ônibus pela Cut: receberam sanduíche e tubaína. Uma festa!

Pró Lula, 600 pessoas; abaixo o PT e a corrupção, 200 mil.

Não sei por que, mas me lembrei de Brasil x Alemanha.