O show do Verdão
Ainda não há
tempo suficiente.
Mas foi um
massacre em cima do São Paulo: 4 a 0, mas poderia ter sido cinco, seis ou mais.
Como se fosse
uma cobra que sabe dar bote na hora certa, o Palmeiras se encolheu e esperou o
São Paulo.
Se encolheu malandramente.
E o São
Paulo caiu. Caiu feito um patinho, vítima perfeita.
Não, o
Palmeiras não jogou na retranca. Simplesmente construiu competente armadilha.
Esse tipo de
jogo pode, sim, ter sido a estratégia montada por Marcelo Oliveira
especificamente para esse jogo.
O miolo da
defesa, muito bem postado, teve a proteção de um meio campo compacto e veloz na
saída de bola.
O primeiro
gol levou a marca da sorte sempre ajuda quem merece. O segundo gol foi de
cabeça, com Vitor Ramos pulando entre dois zagueiros são-paulinos.
Aliás, a
defesa do Tricolor tinha mais buracos que ruas e estradas do nosso Brasil em
tempos de chuvas.
Os outros
dois gols contaram com jogadas primorosas do lateral esquerdo Egídio.
No terceiro,
o cruzamento rasteiro com a bola manhosa saindo do alcance dos zagueiros e se
oferecendo, safada, para o centroavante Rafael Marques.
O quarto gol
foi outra pintura, daquelas pinturas que quando são leiloadas alcançam milhões
de dólares.
Há muito
tempo eu não via um lateral fazer a virada de jogo com tanta eficiência quanto
o Egídio. Lembro-me que quem fazia isso com muito acerto era o Carlos Alberto
Torres, tanto na Seleção quanto no Santos.
O passe de
Egídio foi perfeito e encontrou a cabeça do argentino Cristaldo que atravessou
a vala comum onde estavam os dois zagueiros tricolores.
Aula de
futebol.
Confira os
gols:
Dunga
na frigideira?
Há algum
tempo escrevei aqui nesse blog que as 10 vitórias seguidas da Seleção
Brasileira sob o comando do Dunga me remetiam à campanha do mesmo Dunga quando
assumiu a Seleção após o fiasco de 2006.
Não deu
outra.
Na primeira
competição oficial e sem poder contar que Neymar, que realmente desequilibra, a
Seleção mostrou toda a sua fraqueza.
Aliás, não
chega nem a ser fraqueza: é a realidade.
Nossa
seleção, hoje, fica atrás da Argentina e briga com o Uruguai, Paraguai, Chile e
Colômbia pelo segundo lugar no ranking sul-americano.
É a dura
realidade.
Nossos
jogadores são bons, mas não passam de bons. E de bons jogadores, as outras
seleções também têm.
Aí Você
espera que o técnico competente tire o máximo de cada um jogador, fazendo com
que ele se supere.
E não é o que
estamos vendo com a Seleção Brasileira e não veremos nunca num time dirigido
por Dunga.
Como
técnico, Dunga é medíocre.
A CBF
defendeu Dunga e jogou a culpa nos jogadores.
Mas como culpar,
se nossos jogadores são limitados e não conseguem fazer mais do que aquilo que
vimos nesses jogos da Copa América?
É bem
lembrar que mesmo com Neymar, não vimos nenhuma atuação espetacular do Brasil.
Culpar o zagueiro que fez um pênalti bobo ou os jogadores que perderam cobranças
de pênaltis é muito cômodo.
Como disse Ronaldo
no domingo à noite na TV Globo, não dá para muda todos os jogadores.
Então...



